Imemorial
"Do que recordas eu era cadáver.
E nos buracos mais fundos me buscavas cuidando atrair-me.
Sabendo que me resto imemorial, à deriva em carne fresca, o proibido que me negas quando só eu decido.
E me perfumo incessantemente no sangue dos mártires que convocas.
E alimento do que me atiras para me matar."
(in Rodrigo Guedes de Carvalho - Mulher em Branco)
Isabel Reis Santos
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