Quando o corpo se apaixona...

Quando o corpo se apaixona,
Permanece de carne, embora
Transparente.
A insónia invade-nos o sono.
Não dormimos porque pensamos,
Não pensamos porque sentimos…
Sem sono, a solidão.
As pulsações aceleram o sangue,
O ritmo descontrolado de um coração no peito…
As mãos que tremem, denunciam-nos,
Olhares que evitamos…
O não saber; a prostração dos sentidos;
As intermináveis restrições… “quererei ser descoberto?”
A paixão, dois pulmões que se enchem de ar
Quem sabe se em demasia...
E, por vezes, ao expirarem-nos
Deixam-nos nos braços um corpo morto, sozinho,
Com falta de ar.
Isabel
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