"21 Jump Street" - a nossa turma B!
(21 Jump Street)
"A cooperação é a convicção plena de que ninguém pode chegar à meta se não chegarem todos."
(Virginia Burden)
Mais algumas memórias; estas dos bons velhos tempos na Escola Preparatória Luís de Camões, quando a turma B era uma verdadeira família... Lembras-te Rita?
Ainda me recordo de cantar com o Ricardo esta canção, da Rua Jump 21, à porta da sala de Física para deixar a Alexandra de cabelos em pé.
O desespero na cara do professor de geografia, no dia em que toda a turma se levantou e o enfrentou dizendo que se ele queria expulsar o Ricardo da sala só porque o viu a falar, então que marcasse falta colectiva, porque estávamos todos a falar e começámos a sair um a um. Ainda por cima a sala era no corredor do Conselho Directivo!
E quando Nuno se sentiu mal e foi de ambulância para o hospital... obrigaram a nossa turma a ir para a sala, sem sabermos o que se estava a passar com ele, e resolvemos debruçar-nos todos nas janelas da sala 1, no primeiro andar, a gritar por ele e a dizer que ia correr tudo bem enquanto a ambulância dos bombeiros abandonava o pátio da escola. O professor de geografia a implorava para virmos para dentro e fecharmos as janelas. Mas nós nem o ouvíamos...
Porque será que estas coisas aconteciam sempre na aula de geografia?! A verdade é que o professor não teve muita sorte em ficar com a direcção da turma do 9º B - "a pior turma da escola" - (da qual tenho muito orgulho a ter pertencido) logo no seu primeiro ano naquela escola. Mas, no fundo, penso que ele nos admirava. Nas reuniões de pais dizia sempre que nunca tinha visto nenhuma turma tão unida, que éramos como uma família... presumo que era o suposto. :)
Tanta coisa que passámos juntas!
Fizémos entrevistas inventadas no Areeiro.
Massacrámos o coitado do Victor na enfermaria do PBX, a cantarmos "horrivelmente mal" e a falarmos sem parar para que ele não adormecesse depois de ter caído e de ter batido com a cabeça no chão. (Não sei se te lembras mas conseguiste partir-lhe um fio de prata que ele trazia com um símbolo da religião dele... só para perguntar-lhe o que era).
Vestimo-nos com aquelas t-shirts rasgadas e manchadas de vermelho que trouxeste de casa para representarmos a nossa versão do Auto da barca/"Noite da má língua"... eu era a "Micaela Esteves Cardoso" e tu a "Rita Pleto" (insisti tanto com o Bruno para que ele se risse como o Manuel Serrão!). A professora de português deve ter adorado a nossa interpretação...
Fomos expulsas da aula de português 2 minutos antes do toque de saída por causa da nossa tagarelice... lembro-me do Raimundo a rir-se quando lhe contámos porque é que já tínhamos saído da aula antes do toque. Depois, éramos 3 a rir.
O professor de geografia escondido atrás de uma árvore minúscula junto ao portão da escola a observar-me a falar com o Eduardo. O Raimundo e o Eduardo de costas sem perceberem nada e eu a divertir-me imenso a contar-lhes o que se estava a passar. De repente começaram a abraçar-me que nem loucos, a dizer que me amavam e a fingir que me iam beijar - a cara do professor de incredulidade - e eu morta de riso a contorcer-me toda a pedir-lhes que parassem. Para o professor a maior parte das pessoas devia ser má influência. O Eduardo sem dúvida era-o... mas só a nível musical...
Lembras-te das nossas figuras a andar no "Polvo" da Feira-Popular e do maníaco dos carrinhos de choque?
Pior, só imaginar-nos às duas a cantar à chuva músicas dos Bon Jovi e dos Guns n´Roses, nos intervalos das aulas, e de saber que voltava a fazer tudo igual!
P.S - Um grande Beijo à melhor turma de sempre, a Turma B do 7º ao 9º ano de 1993-1996! Não imaginam como tenho saudades vossas.
Temos que combinar esse café, Rita!
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