Acabar onde o silêncio existe

Nunca.
Ninguém.
Concha enlameada onde
encolhida me deito
e descubro que não há.
Caminho.
Como foi que me apagaram?
Onde era já não sou
Da boca não há som
Respiro onde hei-de
acabar
onde o silêncio existe e
sempre existirá.
Sou um corpo que não sinto.
Sangue sempre nas lágrimas
dos olhos baços, sem brilho
que se fecham à escuridão.
Relembrar...
Quem um dia...
Fui.
Não...
Talvez nunca tenha sido.
Isabel Reis Santos
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial