O Beijo da Fénix

O Renascimento sob o Signo da Fénix, por Isa e Neuza

9/18/2006

Acabar onde o silêncio existe


Nunca.
Ninguém.
Concha enlameada onde
encolhida me deito

e descubro que não há.
Caminho.
Como foi que me apagaram?

Onde era já não sou
Da boca não há som
Respiro onde hei-de

acabar
onde o silêncio existe e
sempre existirá.

Sou um corpo que não sinto.
Sangue sempre nas lágrimas

dos olhos baços, sem brilho
que se fecham à escuridão.

Relembrar...
Quem um dia...
Fui.
Não...
Talvez nunca tenha sido.

Isabel Reis Santos

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