E eu já não
"Basta. Nem sequer me odeia. Não sente nada. Pobre homem. Pobre amor. Pobre artista.
Pobre amor. E eu já não o amo. Sou salva por essa certeza. (...) Renuncio e não te deixo ficar nada, nem sequer a solidão que tão afanosamente procuras. Inútil procura, pois tens a visão nublada por farrapos de recordações que não te deixam consegui-la. (...)
Serei uma ausência mais, e, como estás tão cheio de ausências, não pereceberás a minha. (...)
Sabes o que procuras no mar? A mínima certeza de que existe um outro lado onde as tuas derrotas continuam à espera."
(in Luís Sepúlveda - Formas de ver o mar)
Isabel Reis Santos
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